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Bolsistas da IAA concluem estágios em Cabo Verde e Moçambique com sucesso

Jovem mulher em visita de campo.
Diana Cabral (Cabo Verde, turma 5) em visita de campo durante seu estágio na JICA Moçambique, 2024.

Durante o primeiro semestre de 2024, três bolsistas da Ashinaga Brasil concluíram seus estágios na África Subsaariana como parte do currículo da Iniciativa Ashinaga África (IAA). Neste estágio financiado pela organização, que pode durar de seis a oito semanas, os bolsistas são incentivados a ganhar experiências práticas nas suas áreas de estudo ou realizar trabalhos e pesquisas relacionadas aos seus projetos de impacto social, a Proposta Ashinaga. Além disso, o estágio é uma oportunidade única de ampliar a rede de contatos que pode construir pontes para o futuro profissional deles após a formatura. 


Os estagiários deste ciclo foram António Garcia (Cabo Verde, turma 8), Diana Cabral (Cabo Verde, turma 5) e Wilson Francisco (Moçambique, turma 7).


Jovem homem em foto profissional.
António Garcia (Cabo Verde, turma 8), estagiário da parceria NOSi - Ashinaga Brasil, 2024.

António foi o segundo bolsista a estagiar na organização parceira Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSi) em Cabo Verde. Durante o processo de seleção interna para a vaga, não escondeu sua admiração pela NOSi, que é conhecida por suas iniciativas de inclusão digital voltada aos jovens caboverdianos. Com a sua formação de estudante de Relações Internacionais, António esperava poder contribuir e aprender mais sobre o cenário atual da tecnologia em seu país natal.


“A oportunidade de trabalhar em diferentes departamentos, desde Planeamento, Finanças e Relações Internacionais até Customer Experience Management e Comunicação, permitiu-me obter uma visão abrangente das operações do NOSi e do cenário das Tecnologias de Informação e Comunicação em Cabo Verde. Além disso, a interação com profissionais experientes e a cultura colaborativa da empresa foram fundamentais para o meu crescimento pessoal e profissional."


"(...) Como resultado deste estágio, pude adquirir uma compreensão mais profunda sobre as políticas de transformação digital em Cabo Verde, bem como sobre as práticas de negócios e estratégias de marketing no setor de Tecnologias de Informação e Comunicação. Estou confiante de que os conhecimentos e habilidades adquiridos durante este período serão inestimáveis para minha carreira profissional futura” (António Garcia).
Jovem recebendo certificado.
Diana recebendo o reconhecimento do estágio na sede da JICA Moçambique, 2024.

Para Diana, que participou da sua segunda experiência de estágio da IAA, houve desafios quanto a viagem e instalação em Moçambique; um país que nunca tinha visitado. Porém, a perspectiva de estagiar em um dos maiores escritórios africanos da Japan International Cooperation Agency (JICA) através da parceria com a Ashinaga Brasil era muito interessante. A JICA Moçambique fomenta projetos em várias áreas relacionadas a desenvolvimento sustentável, inclusive no setor de energia limpa que é o tema de pesquisa de Diana para a Proposta Ashinaga.


Após participar de várias reuniões com especialistas, além de visitas às usinas, fazendas e áreas de gestão de resíduos na região de Maputo, Diana conseguiu encontrar similaridades entre as realidades de Moçambique e Cabo Verde, assim como adquirir conhecimentos que poderiam ser transferidos na implantação de seu projeto para criação de biodigestores e uso de biogás como fonte de energia renovável em Achada Tenda, Tarrafal, onde uma das principais atividade é a criação de animais.


Sua conclusão na apresentação do relatório de atividades para os supervisores foi de que Maputo, assim como Achada Tenda, teria potencial para o uso do biogás devido à alta quantidade de resíduo orgânico produzido que não possui uma gestão sustentável atualmente.


A maior parte destes resíduos produzidos na capital federal ainda é destinada a aterros sanitários que causam danos ao meio ambiente e à saúde da população. Como parte das observações realizadas ao longo de seis semanas, Diana sugeriu que “uma possível criação de parcerias entre universidades e governo fortaleceria o desenvolvimento de iniciativas no setor das soluções sustentáveis”.

Jovem em laboratório científico.
Wilson Francisco (Moçambique, turma 7) em estágio no laboratório da UEM, 2024.

Também em Moçambique, o bolsista Wilson teve a oportunidade de estagiar dentro do departamento de Ciências Biológicas da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), uma das universidades mais conhecidas e referenciadas do país. Durante o seu período de estágio, ele exerceu a função de assistente de pesquisa e orientado pela supervisora e veteranos pôde ganhar experiências práticas em laboratório através de atividades como pesquisa de campo, coleta e análise de amostras e escrita de relatórios para o Grupo de Pesquisa em Ecologia Aquática.  


Em um novo ambiente e uma nova universidade, Wilson afirmou ter sentido certa pressão, principalmente para gerenciar o volume de trabalho e a entrega das tarefas propostas no seu programa de estágio. Outra novidade foi o manuseio dos equipamentos de laboratório, que poderiam ser muito sensíveis para serem usados por pessoas inexperientes. Apesar de todos os desafios, o bolsista afirmou que a experiência de trabalho com os seus colegas do grupo de pesquisa foi ótima e a sua supervisora elogiou sua vontade de aprender, principalmente atenção na pesquisa de documentos e novas metodologias, além das suas habilidades de escrita acadêmica e comunicação.


O ciclo de estágios do primeiro semestre foi concluído com sucesso! Novos relatos serão compartilhados em breve no próximo ciclo.

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